6.19.2006

Evolução de Evolução

A melhor crírtica da teória de evolução na língua portuguesa e talvez no mundo foi escrita pelo Doutor Machado da Faculdade de Direito, da Universidade de Coimbra. Eu não vou tentar chegar ao nível dele no jeito de explicar os argumentos. Em resumo, eu acho de suprema importância nós termos a liberdade de criticar, e a teória tem crescido numa maneira tão favorável, que acabou por ser considerada sacra de tal maneira que Mia Couto, um bom biólogo moçambicano e crente em evolução colocou o nome da «Igreja Universal [História Natural]» (Pensatempos ).

Eu tenho dúvidas de quase tudo, e a teória de evolução não pode ser tal rocha pequena de força que me leva a crer numa coisa, qualquer que seja. De facto, evolução tem ficado desacreditável depois de eu pensar de alguns problemas gravíssimos.

O problema pior,não é uma acusação contra os biólogos de hoje. Quer dizer, por falta de criatividade, eles têm participado nesse erro, mas duvido a complicidade total deles. Estou a falar do racismo que anda no centro da teória. No primeiro lugar, evolução não começou através das obras de Charles Darwin. Existia muito antes. Podemos ler ideias semelhantes na escrita muitas senão todas as civilizações. A função fora sempre para mostrar tal reino o reino mais evolvido, mais importante, mais justo na conquista do mundo. Mas desde Darwin, tem sido muito horrível. evolução era mal usada pelos regimes piores do mundo para justificar genocóidio, e outros torturas e crimes graves com o motivo de raça ou religião. Realmente, não acredito que os especialistas queiram destruir pessoas pela cor da pele, mas os estudos modernos continuam a ser muito racistas na minha opinião. Simplesmente, eu vejo as artes, pinturas, e representações das «primeiras civilzações» com olhos muito antipáticos, porque o «hoem primativo» me parece muito africano. as caractarísticas do rosto, do corpo, da cultura e mais são mesmo muito africanos. Nunca tive, nem tenho a coragem para perguntar à cerca disso num museu ou num discurso, por causa de ser um assunto tão desagradável. Mas durante os últimos séculos, era uma justificação por colonialismo, escravidão, discriminação, e muito, muito mais.

Tenho de admitir alguma coisa: o mundo cristão nem sempre anda sem pacado nisso. No primeiro lugar, temos os pregadores de racismo, dizendo que os judeus mataram Cristo e têm de pagar, dizendo que Deus condenou os filhos de Sem (filho de Noé) à escravidão e que os descendentes têm de pagar, dizendo que temos de «civilizar» o negro, vermelho e amarelo pelo reino de Deus. Peço desculpa, porque não concordo com isso, mas acontece infelizemente. Sinto-me como se tivesse lutar contra o racismo, onde quer que nasça.

O segundo problema é também muito grave, mas eu não tratá-lo-ei com muitas citações porque existe tanto sobre isso, e o artigo do meu colega Dr. Machado é óptimo neste assunto. Estou a falar da frauda ao longo da história de evolução. Eu venho de Nebraska nos Estados Unidos, e temos a fama do nome de uma frauda destas. Homem Nebraska era um homem feito por um só dente de um porco. Muitos dos mais famosos casos do «homem primativo» eram semelhantes. Repare, é muito enriqueçador descubrir uma civilização antiga tomanho que as pessoas à volta do mundo têm feito frauda em nome de ciência para este fim. Os ossos de «Luci» não são um caso destes, mas por tanto entusiasmo que tivessem, os cientistas decidiram que era mais antiga e de uma origem do que realmente era, que era uma mulher primativa (afinal, descubriram que era apenas chimpazé), mas até hoje cientistas usam como se fosse uma forma de vida transicional entre homens e mucacos.

Falar de frauda, não é provar nada. As fraudas na história do mundo não negam uma teória, nem estabelecem uma outra. O facto é que onde há homens, há frauda. Eu quero apenas mostrar que evolução não deve ocupar um trono impenetrável em termos de conhecimento.

O terceiro problema é o de evidência. Já escrevi um artigo sobre o problema de haver pessoas a ver as mesmas coisas mas a interpretá-las muito diferentemente. No entanto, eu só quero propôr problemas que me levam a pensar em evolução mais como uma fé do que ciência. No primeiro lugar, temos especialistas, admito, nas histórias. mas eles não estavam a ver os acontecimentos de história. Nós temos problemas em estabelecermos os factos de hist+oria corrente, e tenho muita dúvida nos contos de um big bang e mudança constante ao longo de milhares de miliões de anos. Nós temos mais ou menos cinco mil anos de história escrita e tal história é muitas vezes inacreditável. No segundo lugar, nós temos o problema das mudanças de evolução. Agora, eu não sei o que é. Eu ouvi que o mundo muda sempre mais para ser mais complexo, mas nós temos a segunda lei de termodinámica, dizendo que tudo muda a desordem. Mas evolução muda habitualmente para responder a estas perguntas, e não consigo seguir a teória. Mais um problema é o propósito de vida e de massa. De onde vieram? Não há ciência para descubrir isso. É uma questão de filosofia. Todas as explicações sãs muito religiosas, falando de eternidade, admiração e mistério. Isto porque embora haja muitas tentativas, ninguém tem observações ou expirimentações destas coisas a acontecer. A primeira lei de termodinámica diz que massa nem pode ser criada nem pode ser destruida, mas pode mudar estado. Quer dizer, eu ouço que coisas aperaceram de nada e que vida aperaceu de coisas não vivas, mas com cem porcento em termos das falhas a recriar isso diria que não são de ciência mas de fé e uma fé inconsistente. Inconsistente, digo, porque eles falam de não haver sobrenaturais, mas sem sobrenatural, a única hipótes é transgressar ou a primeira ou a segunda lei de termodinámica. Finalmente, não vejo evidência das mudanças das espécies de tal forma como os evolucionistas propõem. Quer dizer, não existe evidência de macacos a dar à luz homens. Não há peixe a evolver para sapos. Não há aves a sair dos lacertílios. Há variações de ADN, mas cães pruduzem cães, gatos produzem gatos, homens homens, vacas vacas, milho milho. Além disso, vida nunca aconteceu espontaniamente, e embora haja bebés com conceição num laboratório, cientistas precisam de vida que já existe, e não conseguem construir vida só por química.

Para concluir,
Cinza a cinza, pó a pó,
Este assunto acabou
Sem resolver o problema,
Criticando o sistema.

Vaidade de vaidades
Tudo é vaidade debaixo do sol.
É isso que estou a ver.

6.14.2006

Graças a Deus O Campeonato do Mundo Chegou

Nos últimos meses o medo cresceu muito a cerca das possibilidades de novas guerras a volta do mundo. Por causa do campeonato do mundo, pararam muitos conflictos ou pelo menos houve uma diminuação de tensão entre facções. Um bom exemplo é a Costa de Marfim. Alenda nos indica uma paragem e unificação enquanto a equipa está a jogar. Sérvia e Montenegro agora são países diferentes, mas continuam a jogar juntos numa só equipa. É melhor ver jogos a desenrolar rivalidades entre países europeios, nas Americas, e na Ásia, quer dizer à volta do mundo.

No entanto, isto não está a acontecer. Nem nos jogos olímpicos, nem nos campeonatos do mundo temos a realização dos nossos sonhos de paz, bondade, e sentidos de sermos irmãozinhos. Temos de esperar um bocadinho para vermos mais jogos com países como o Irão contra os Estados Unidos, como Costa de Marfim contra Gana, como Inglaterra contra Argentina e hoje há o joh«go entre a Alemanha e a Polónia..

Além disso, não basta falarmos assim das rivalidades, mas temos de falar das realidades. Enquanto estamos a tratar a febre do Campeonato do Mundo, Temos a continuação de Guerra no Iraq. Temos a complexidade em Timor-Leste. Temos uma nova situação entre o Israel e a nova guerra civil no estado de Palestínia. E temos os conflictos e tensões escondidos e esquecidos em África, Ásia, e America do Sul. Ao mesmo tempo, existe ainda agoraoutros problemas de crescimetno de racismo e ameaças sem razão.

Enquanto estamos a dormir e os telejournais usam apenas dez minutos para notícias e o reste ao Campeonato do Mundo, os políticos e minístros dos governos têm uma alegria sem igual, porque conseguem escrever leis e aumentar os salários deles próprios e praticar corrupção abertamente porque não estamos a prestar atenção. É uma imaginação horrível que eu tehna!

Eu gosto muito de desporto. Não quero dizer nada contra o Campeonato do Mundo. É só a nossa atitude e o nosso sonho que os encontros desportivos sejam a esperança do mundo, e não são. Vamos ver uns bons jogos, atletas e espectáculos. E vamos ouvir o bom dito africano: «Fechámos os olhos enquanto o missionário orava e depois descobrimos que o missionário tinha roubado tudo.» Que não fechemos os nossos olhos assim nesta altura!

6.12.2006

Voltando A Deus

As minhas explicações e argumentos nunca chegaram a mostrar positivamente porque é que creio em Deus. Aceito isso. Então, o que é que estou a fazer? É uma boa pergunta. O facto é o seguinte: dentro dos nossos sistemas de conhecimento, sabeoria, e entendimento, nós não temos a capacidade de afirmar com certeza verdades universais nem negativas universais. Nomeadamente, nós não somos capazes de mostrar evidência de um lado ou um outro a volta da questão da existência de Deus. Dentro deste debate há sempre arrogância na parte dos cristãos de tal forma que os não crentes têm dificuldades em aceitar a inteligência dos cristãos. Ao mesmo tempo, a reacção dos ateistas consiste de acrescentar a arrogância deles a fim de que temos duas comunidades de filosofia sem desejo de falar respeitando a educação da outra. É isso o meu desafio. Eu tenho de explicar a minha fé para que os outros possam ver a validade da minha fé e sentir o respeito que tenho para eles.

Não consigo nessa prova. Por isso, tento mostrar o facto de não ter segurança nas convenções. O meu discurso sobre linhas e lógica, e o de educação, são bons exemplos. Além disso, estamos a discutir universais transcendentes, e não apenas quantos cêntimos fazem um euro. Eu acho importante nós aceitarmos que haja problemas mal acontecem. Há graves diferenças e problemas dentro da cultura cristã, mas ao mesmo tempo, o mundo das ciências é tão cheio de problemas, que acaba por ser uma série de contradicções. O mais óbvio agora diz o seguinte: «temos fé e ciência. Ou uma é verdade ou a outra.» O facto é que fé faz parte de tudo e tudo faz parte da fé. Há cientistas muito famosos e cristãos. Há cientistas muito famosos e não cristãos. No fim do dia, ciência não chega a responder às questões.

Para agora, eu quero mostrar algumas coisas. Primeiro, sou apenas humano. Tenho falhas. Segundo, O leitor é também apenas humano. Terço, as convenções nas quais tentamos debater, não são suficientes. Quarto, a minha fé leva-me a ter uma cultura muito complexa quer que seja nas artes, quer qe seja nas ciências, quer que seja na sociedade. Finalmente, eu quero mostrar a minha fé algo que me ponha na liberdade de criticar ainda melhor do que todas as alternativas na comunidade de filosofia. Quer dizer, vou escrevendo, e tenho um projecto sendo desenvolvido ao longo da minha vida.

6.09.2006

Medo de Interpretação

Porque tenho ainda em inglês
E tenho ainda em portugês?
Já falei em sítios sem conta
e educação minha não falta.

Então porque é que tenho medo?
Será que ainda está cedo
Na minha jovem e curta vida,
Depois de hora tão devidida?

Escola com aulas fracturadas,
Famílias eram mal entendidas.
Não me entende na lamentação,
Falta alguma interpretação.

Muito bem na escola andava;
Com facilidade eu estudava;
No ranquing nacional fui bem perto
Do topo com um exame bem certo.

Ando em culturas diferentes;
Adaptação acontece facilmente;
Ando com ricos e pobreza;
Gosto de cidades, natureza.

Então porque é que tenho medo,
Será que ainda está cedo?
Não me entende na lamentação
falo, falo sem interpretação.

Fui estudando no país português;
Perdi capacidade em francês;
Num só ano falo muito melhor
e como comida com muito sabor.

Quer dizer, adaptei-me muito bem.
No entanto, não vou acabar sem
Mencionar a dificuldade minha:
As más interpretações que tinha.

Na praia portuguesa um dia,
Eu nadei, embora estivesse fria
A água. Outros disseram que não
Fosse fria--uma interpretação.

E das notícias não vou falar,
Mas sou tão estranhe que fiz me calar.
Direita, esquerda, centro são tão...
Falta ainda interpretação.

Agora temos literatura,
Desconhecida «certa altura,»
Gosto tanto de ler, escrever.
Publicações são lindas a ver.

Mas saí da grande aspiração
Pelo problema--interpretação.
Conversa acaba em solidão
Por causa de ter interpretação.

Será que eu venho dum planteta
Distante, estranhe esse planeta?
Não, porque sou apenas humano,
A sobreviver «mano a mano.»

Será por causea duma religião
Que fico fora dessa convenção?
Ue não explorei os presupostos;
Os outros podem ter os opostos.

Então porque é que medo tenho?
Será que muito cedo venho?
Não me entendo na lamentação,
Falo faltando interpretação.

6.07.2006

O Governo

O Poder e A Corrupção

Ninguém quer um governo com o poder para fazer mal. Toda a gente quer um governo com o poder para fazer bem. Mas o governo tem dois problemas horriveis. Esses problemas construem uma grande parede entre os desejos ao bem e a possibilidade de realizá-los. Os problemas são a corrupção do poder e a interpretação do bem.

Nos temos a ideaia que todas as pessoas são boas. Sem dúvidas todas as pessoas querem boas coisas. Mas eu tenho dúvidas que todas as pessoas são boas. Essas dúvudas vêm de um ensino Cristão e a história do mundo.
Há muitos cristãos que não crêm neste ensino cristão. Eles crêm que pessoas são boas, mas eu não concordo. Há um ensino do apostolo Paulo dizendo: «Não há quem faça o bem, não há nem um só.» O Paulo estava a dizer que todos precisam da graça de Deus. Se algém é bom, Deus deve pagar. Mas «Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.» Isto quer dizer que Deus dá gratuitamente e não por obrigação. A obrigação levaria Deus a nos castigar, porque somos nós maus profundamente. Acho que o Paulo é certo, mas há mais para dizer.
Antes de explorar esse assunto na história, temos de saber o que é que resulta desse problema do pecado. Se «Não há quem faça o bem, não há nem um só,» o governo, construido pelas pessoas pecadas, vai fazer tudo do mesmo. Isto significa que qualquer tipo de governo vai ficar mau. O governo da liberdade (que deixa cidadãos fazer o mal) e o governo pesado (que deixa o governo fazer o mal) nem podem nem conseguem ficar bons.
A outra parte da evidência é da história do mundo. Se o Paulo falou verdadeiramente, a história deve concordar. O que é que acha? Não há nenhum governo sem problemas. Também não há nenhum governo que dura, e isto por causa dos problemas. Penso que o estado melhor nunca vai ficar connosco porque há tantas pessoas a usar o estado para ganher poder e dinheiro e o resultado é o mal. Isto foi o problema dos reis e rainhas de todos os países ao longo da história. Também por isso, sabemos que todos os impérios na história têm acabado (Egipto, Babylónia, Pérsia, Grécia, Roma). Sem duvidas é difícil pensar num mundo sem a China ou os EUA, mas sempre chegarão a um fim. Porque é que não há nenhum estado que dura para sempre? É porque todos têm corrupção.

Aceito que seja difícil falar das coisas destas. O nosso desafio é governar e eu estou a desconstruir a ideia de governança. Mas eu tenho uma crítica mais profunda, mais práctica: a interpretação do bem. No princípio, eu disse que isso era problema, mas não expliquei-o. Para intender, temos de responder a três perguntas. O que é bem para a sociedade? O que é bem para a vida de cada cidadão? E quem é que tem o poder para resolver e decidir o bem?
O que é bem para a sociedade? Isso pode ser a pergunta mais difícil de todas nesse discurso. Eu sei que nós não temos espaço nem tempo suficientes para resolver essa pergunta. Mas, temos de responder, e talvez vamos conseguir em parte. Sociedade ficaria bom por uma economia forte, digamos assim. Não preciso de explicar isso. Sociedade fica bom por solideriadade de moralidade. Imagine uma sociedade com só duas pessoas. Se eles não concordarem em propriedade, ou em comportamento do dia a dia, ou em qualquer lugar da vida, a sociedade perderá ligação. Mas, se eles concordarem, a sociedade ficará unida. Tragicamente, não acontece. Pessoas morrem de fome enquanto os argumentos dos políticos vão e vêm sobre direitos, morais, e propriedade.
A seguir, respondemos à segunda pergunta: qual é o bem para a vida de cada cidadão? É óbvio que nós podemos responder na mesma maneira. A economia deve ser boa e cada lugar da vida deve ser bem feito.
Mas, o problema é o seguinte: cada pessoa é diferente. A economia faz diferente para todos. Os sonhos, desejos, e ideais são construidos numa maneira diferente ou seja de coisas diferentes. Por exemplo, um homem quer tomar um café cada dia às 13h 30, e um outro homem, tudo mais igual, nunca quer tomar café. É um exemplo hypersimplificado, mas mostra a complexidade de definirmos o bem de pessoa a pessoa. Quando cada cidadão tem desejos diferentes, a ligação da sociedade parte, e começa o debate resultando em guerras sociais e tragicamente em guerras actuais. Por isso, tentamos construir autoridades nas quais colocamos o poder de julgar entre nós.
Agora, chegamos à última pergunta. Quem é que pode resolver e decidir o bem?
Se responder "a sociedade deve decidir," responderá mal, porque não há sociedade sem cidadãos individuos. Se responder "a maioria deve decidir," responderá mal, porque isso faz mal à menoria. Nesses casos, o mais forte destrue a vida dos outros. Se responder cada cidadão deve decidir por si próprio, responderá mal, porque isso parte ou seja desliga a sociedade. No fim do dia, é sempre o mais forte que destrue a vida dos outros.
Agora, estamos a ver que, sem duvidas, o mais poderoso da sociedade vai sempre governar o estado. Porque é que estou a acusar todo poder de cínico? É por isso: queria mostrar que o estado não pode salvar ou dar satisfacção a ninguém. Nós podemos, ou melhor devemos, votar e falar nessas questões com os nossos vizinhos, mas o estado nunca vai ficar o nosso salvador. Neste sentido, o estado pretende ser mais uma religião.
O meu successo na vida não vai ser por causa do governo. Homens que não conseguem governar-se não conseguem na governança dos outros.

O Governo

O Poder e A Corrupção

Ninguém quer um governo com o poder para fazer mal. Toda a gente quer um governo com o poder para fazer bem. Mas o governo tem dois problemas horriveis. Esses problemas construem uma grande parede entre os desejos ao bem e a possibilidade de realizá-los. Os problemas são a corrupção do poder e a interpretação do bem.

Nos temos a ideaia que todas as pessoas são boas. Sem dúvidas todas as pessoas querem boas coisas. Mas eu tenho dúvidas que todas as pessoas são boas. Essas dúvudas vêm de um ensino Cristão e a história do mundo.
Há muitos cristãos que não crêm neste ensino cristão. Eles crêm que pessoas são boas, mas eu não concordo. Há um ensino do apostolo Paulo dizendo: «Não há quem faça o bem, não há nem um só.» O Paulo estava a dizer que todos precisam da graça de Deus. Se algém é bom, Deus deve pagar. Mas «Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.» Isto quer dizer que Deus dá gratuitamente e não por obrigação. A obrigação levaria Deus a nos castigar, porque somos nós maus profundamente. Acho que o Paulo é certo, mas há mais para dizer.
Antes de explorar esse assunto na história, temos de saber o que é que resulta desse problema do pecado. Se «Não há quem faça o bem, não há nem um só,» o governo, construido pelas pessoas pecadas, vai fazer tudo do mesmo. Isto significa que qualquer tipo de governo vai ficar mau. O governo da liberdade (que deixa cidadãos fazer o mal) e o governo pesado (que deixa o governo fazer o mal) nem podem nem conseguem ficar bons.
A outra parte da evidência é da história do mundo. Se o Paulo falou verdadeiramente, a história deve concordar. O que é que acha? Não há nenhum governo sem problemas. Também não há nenhum governo que dura, e isto por causa dos problemas. Penso que o estado melhor nunca vai ficar connosco porque há tantas pessoas a usar o estado para ganher poder e dinheiro e o resultado é o mal. Isto foi o problema dos reis e rainhas de todos os países ao longo da história. Também por isso, sabemos que todos os impérios na história têm acabado (Egipto, Babylónia, Pérsia, Grécia, Roma). Sem duvidas é difícil pensar num mundo sem a China ou os EUA, mas sempre chegarão a um fim. Porque é que não há nenhum estado que dura para sempre? É porque todos têm corrupção.

Aceito que seja difícil falar das coisas destas. O nosso desafio é governar e eu estou a desconstruir a ideia de governança. Mas eu tenho uma crítica mais profunda, mais práctica: a interpretação do bem. No princípio, eu disse que isso era problema, mas não expliquei-o. Para intender, temos de responder a três perguntas. O que é bem para a sociedade? O que é bem para a vida de cada cidadão? E quem é que tem o poder para resolver e decidir o bem?
O que é bem para a sociedade? Isso pode ser a pergunta mais difícil de todas nesse discurso. Eu sei que nós não temos espaço nem tempo suficientes para resolver essa pergunta. Mas, temos de responder, e talvez vamos conseguir em parte. Sociedade ficaria bom por uma economia forte, digamos assim. Não preciso de explicar isso. Sociedade fica bom por solideriadade de moralidade. Imagine uma sociedade com só duas pessoas. Se eles não concordarem em propriedade, ou em comportamento do dia a dia, ou em qualquer lugar da vida, a sociedade perderá ligação. Mas, se eles concordarem, a sociedade ficará unida. Tragicamente, não acontece. Pessoas morrem de fome enquanto os argumentos dos políticos vão e vêm sobre direitos, morais, e propriedade.
A seguir, respondemos à segunda pergunta: qual é o bem para a vida de cada cidadão? É óbvio que nós podemos responder na mesma maneira. A economia deve ser boa e cada lugar da vida deve ser bem feito.
Mas, o problema é o seguinte: cada pessoa é diferente. A economia faz diferente para todos. Os sonhos, desejos, e ideais são construidos numa maneira diferente ou seja de coisas diferentes. Por exemplo, um homem quer tomar um café cada dia às 13h 30, e um outro homem, tudo mais igual, nunca quer tomar café. É um exemplo hypersimplificado, mas mostra a complexidade de definirmos o bem de pessoa a pessoa. Quando cada cidadão tem desejos diferentes, a ligação da sociedade parte, e começa o debate resultando em guerras sociais e tragicamente em guerras actuais. Por isso, tentamos construir autoridades nas quais colocamos o poder de julgar entre nós.
Agora, chegamos à última pergunta. Quem é que pode resolver e decidir o bem?
Se responder "a sociedade deve decidir," responderá mal, porque não há sociedade sem cidadãos individuos. Se responder "a maioria deve decidir," responderá mal, porque isso faz mal à menoria. Nesses casos, o mais forte destrue a vida dos outros. Se responder cada cidadão deve decidir por si próprio, responderá mal, porque isso parte ou seja desliga a sociedade. No fim do dia, é sempre o mais forte que destrue a vida dos outros.
Agora, estamos a ver que, sem duvidas, o mais poderoso da sociedade vai sempre governar o estado. Porque é que estou a acusar todo poder de cínico? É por isso: queria mostrar que o estado não pode salvar ou dar satisfacção a ninguém. Nós podemos, ou melhor devemos, votar e falar nessas questões com os nossos vizinhos, mas o estado nunca vai ficar o nosso salvador. Neste sentido, o estado pretende ser mais uma religião.
O meu successo na vida não vai ser por causa do governo. Homens que não conseguem governar-se não conseguem na governança dos outros.

6.01.2006

A Caneta Tem Poder, Porque O Uso

Aprendi que a caneta tem mais poder do que a espada. Agora, estou a ver que a espada fala mais línguas e mais do que a caneta. Embora haja tantas promessas de paz e justiça, há mais crueldade, conflictos, e injustiça. O mundo não está a elvolver ao melhor.

Hoje é o dia da criança. Portugal está a celebrar. Ao mesmo tempo, há muita discussão nos meios de comunicação social sobre o estado de educação. Ninguém parece satisfeito. É claro que a caneta não tem o papel preciso na sociedade.

Mas qual é o problema e quem deve tomar responsibilidade? As crianças são preguiçosas, e como é que pode o professor ensinar sem vontade do aluno? Os pais não apoiam a escola, mas deixam o aluno faltar as aulas. O curso não é bem construido para criar ambientes de aprendisagem. Os professores são mais preocupados com as suas carreiras do que os alunos. Em frente do Minístro de Educação, o Presidente, e a Assembleia colocamos todas as culpase pedimos uma solução.

Afinal, a culpa chegou no topo do governo. Fugindo a responsibilidade, deixamos as canetas nas mãos da classe alta, educada, do poder. Há um problema, é deles. A caneta passa sob o controlo da espada.

Mas eu não preciso de deixar a caneta em mãos desconhecidas. Eu não fico na misericórdia dos jornais, reportagens, ou ou políticos. Eles têm poder através da minha fé, e as minhas opiniões são minhas. É possível ouvir e perceber a verdade das distorção. É só pegar na caneta.

No entanto, a caneta é pesada. Pegar na caneta significa que eu tenho de ler tudo, e saber mais do que os outros. Pegar na caneta significa que eu tenho de receber toda a culpa pelas problemas. Pegar na caneta significa que eu tenho de ficar mais ativo em relação à educação de mim e outros. Pegar na caneta significa que eu não posso culpar professores, pais, alunos, sistemas, minístros, políticos ou os média. É possível governar mim próprio.

«O Espírito, pelo contrário, produz amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, modéstia, dominio de si mesmo. E contra estas coisas não há lei.» »Para se conhecer a sabedoria e a instrucção; para se entenderem as palavras de inteligência; para se instruir em sábio procedimento, em rectidão, justiça e equidade; para se dar aos simples prudêmcia, e aos jovens conhecimento e bom siso. Ouça também o sábio e cresça em ciência e o entendido. O temor do Senhor e o princípio do conhecimento.»

Por favor, peguem na caneta.