5.29.2006

Crítica Porquê?

Porque é que eu critico tanto? Havia quem dissesse que eu fosse cristão. Tudo depende do sentido. Não acredito que a verdade mora em organizações, tradições, sociedades, especialistas, pastores, padres, papas, convenções, ou outras construcções humanas, no qual possamos colocar a maioria de «cristianismos.»

Agora, eu quero criticar a base firme de apologética quer cristã quer não. O argumento concentra-se sempre em antiquidade. No fundo, temos um problema enorme, e não é possível resolvê-lo. Durante a minha vida curta (27 anos) eu tenho visto argumentos sobre os acontecimentos correntes. A guerra no Iraque é um óptimo exemplo. Ao favor da guerra, há pessoas dizendo que o regime tinha muita ligação com Al Queda: ligação finançeira, tráfico de armas, treino de terroristas, inteligência segreda, e desenvolvimento nos ataques nos Estado Unidos, na Espanha, na Inglaterra, na Quenha, e apoio directo ao regime no Afganistão. Eles contendem que o governo iraquiano tinha um programa de armas nucleares e químicas e tentou comprar materiais para este fim e que esta guerra faz destruição das organizações terroristas. Ao mesmo tempo, há pessoas dizendo que o governo iraquiano cumpria todas as regras do ONU e não tinha ligação com Al Queda, que presidente Bush fez uma guerra só para procurar preços pelos seus amigos no negócio de petróleo, que a guerra tinha feito mais crescimento de terrorismo do que destruição. Essas interpretações diferentes são muito complicadas e desenvolvidas na política. Eu não sei determinar a verdade. Neste caso, é história acontecendo agora. Quanto mais fundo na história vamos, muito mais impossível a perceber a verdade torna-se.

Os livros na Bíblia foram escolhidos não por serem antigos, mas por terem teologia especifica. Dentro de cristianismo, há diferenças de opinião neste sentido. A Bíblia católica romana tem livros diferentes do que a Bíblia protestante. Os Mormons põem mais um livro. Os muçulmanos fazem-no também. Além disso, os naturalistas têm uma interpretação de história diferente ao mesmo tempo, um a interpretação que seja tão sagrada que é impossível questioná-la.

O nosso problema anda em dois campos. No primeiro lugar, ninguém de nos estava lá ver a história. Não estava a ver o princípio quer big bang quer não. Não estava a ver a história a desenrolar e a verificar as nossas raizes. No segundo lugar, se nós fôssemos capazes de vê-la, teriamos interpretações diferentes. Isto porque temos um sistema de interpretação a priori que nos faça ver o mundo por óculos coloridos.
Embora seja (espero) o mesmo mundo, parece diferente a cada um. A estrutura de prepostos ou presupostos é mais importante. Parece impossível intender arquitectura de uma cultura diferente.

A minha conclusão é o seguinte: não há conhecimento sem distorção. Ao mesmo tempo, estou a ver que cada pessoa tem um conhecimento do mundo. Isto faz-me crer numa verdade objectiva. Os melhores filósofos, teólogos, cientistas, engenheiros, vieram de uma variedade religiosa incrível. No entanto, os melhores nem sempre concordam. De facto, há muito discordo dentro de todas as comunidades de conhecimento e entre as comunidades de conhecimento. Isto é possível porque a pesar de haver verdade, nós não sabemos como verificá-la. Nisso, critico tanto.

5.25.2006

Identidade, O Mar, E Rochas

O único porto com origem portuguesa em África de Oeste chama-se São Pedro. Digo isto falando de África francofone, e com a certeza de eu errar. A história de São Pedro segue assim: Os portugueses passaram pela costa de África buscando praias. Pararam em São Pedro por causa da areia. Assim que viram as rochas e a água antipáticas, foram-se embora, dando a praia inútil aos franceses, ingleses e marqueses quaisquer. Tanto fazia. A costa tornou-se rica por escravos, ouro, madeira, café, bananas, ananás e tudo que pode ser chamada «África,» por bom e mau. A costa era chamada Costa de Ouro. São Pedro sobrevive até agora na Costa de Marfim, que também significa riqueza.
Eu conheci São Pedro há muitos anos. Entendo a escolha dos portugueses. A praia é feia, embora seja a melhor do país. Além disso, é perigoso. A água é forte e muitos morreram a nadar lá. Podia ser simpática aos surfistas, porém há rochas partindo as ondas e acabam por ser ameaçadoras. Eu fico a reflectir sobre o mar poderoso e as rochas. Essas imagens tornam-se numa metáfora da vida. Proponho observações através da praia, as rochas, e o mar.

Porque saiu da sociedade?
Porque à nós não contribuia?
Porque perdi a identidade.
Porque o grupo me abusava.


O mar parece-me muito como a sociedade, um poder colectivo. Perde-se identidade. Fica-se na misericórdia das forças maiores. Vai-se à procura de tal poder. Pode-se seguir o corrente do mar, mas não se pode controlá-lo. Gravidade, corrente, tubarões e a água tentam afundar e matar. No mar, há comida, mas por vezes eu torno-me comida de tubarões. No entanto, sociedade, na qual lutamos com consciência da consciência do outro, é ainda mais difícil do que o mar. Cada um luta por si próprio contra o outro apesar de querer sociedade, mas a maioria falha chegar ao topo. O topo raramente dirige como eu dirigia.

Porque sinto-me com alegria.
Porque sinto-me com a tristeza.
Porque sigo-lhes como lideres.
Porque sigo-lhes como altezas.

Ao mesmo tempo, a praia também fica num estado de fluctuação. Bate o sol, anda o vento, faz ondas o mar. Eu não sinto o perigo de afundar. Eu gosto do sítio lindo e quente. Por conseguinte, fico mais alegre. Há mais um problema. Não há comida. Raízes não se faz bem na areia. Tenho de sair da praia para procurar comida. Com a falta da comida e o facto de a areia ser vulnerável, eu sinto-me mais uma vez inseguro. Areia, sendo melhor, é temporal. Preciso de mais. Mesmo assim, fujo por filmes, livros, música, luxo, sono e a própria praia. Todos acabam por não cumprir os desejos.

Porque há tanto contradictório
Porque queria ser indivíduo.
Porque buscava a segurança
Porque não estava na liderança.

Rochas, que são muito firmes, têm problemas horríveis. Rochas não são confortáveis. Busca-se ainda menos comida numa rocha do que na praia. Ainda por cima, trazem imensa solidão. Uma rocha, um refúgio, é muito seguro. No entanto, é quase uma prisão. Tradições, convicções, instituições todas fazem refúgios, mas ficam prisões.

Porque não sei, nem tinha sabido
Porque razão eu ficar pedindo
Porque confusão assim perdido
Porque sair tinha decidido.

Como, enfim, resolver? Eu venho do interior. Alguns querem dizer, «O homem do interior não é assim tão inteligente.» Pode ser. O interior também traz problemas. Para concluir, eu quero (e julgo que todos também querem) duas coisas contradictórias. Preciso de independência e ao mesmo tempo interdependência. Isto é um dos maiores problemas de filosofia. Eu acho que não basta palavras, nem emoções nem sentimentos. Pessoas apresentando si próprias como se fossem capazes de simplificar este problema de eu entre outros enganam si próprias.

Então enfim não tenho saído.
Continuo a nadar contra mão
Não porque crimes tenha cometido,
Mas pelo modo de ser um cristão.

5.22.2006

Aquilo Que Vem a Seguir

Reparem, por favor. Eu fico no processo de crescimento e aprendimento. Isto é, estou a melhorar na língua portuguesa, mas também na vida. Acho isso importante para todos. Eu costumo criticar tudo e propôr soluções que devem ser feitas em toda vida dos outros. No entanto, nem todos concordam. Outros, por acaso, mudam um pouco ou muito depois de algum tempo, assim como eu de vez em quando.

Para vos dar explicação, eu sou firme na minha fé cristã, embora não seja tal fé de denominações ou de todos os cristãos. O meu propósito aqui é explicar a minha fé em various meios de literatura. Veio uma série de artigos sobre «porque eu creio em Deus.» Depois, um poema. Nada acabou por exlicar tudo em termos claros. Pelo contrário, foram buscando desclaridade.

Aquilo que vem a seguir consiste de artigos, histórias, poemas e mais. Aquilo que vem a seguir vai continuando a mostrar o facto de haver desclaridade em toda a vida. Aquilo que vem a seguir quer mostrar que os sábios de modernidade não são tão sábios. Aquilo que vem a seguir pretende mostrar, enfim, que eu creio em nada mais nada menos do que Deus próprio. Aquilo que vem a seguir mostra que tal confissão me leva a pensar, viver, escrever, cantar, trabalhar, respirar: em breve a minha vida para Deus, Deus para minha vida.

Leia aquilo que vem a seguir, pois, com cuidado.

5.08.2006

O Mar, A Gente E Eu

No Mar existe a força incrível.
Cada vista é inesquecível.
Portugal, encantado com ele,
Fala, 'xplora, pensa, viva nele.

Porque 'xiste tanta fascinação?
Eu trago respostas na minha mão.
Embora eu não seja sábio,
Vejo mundo por olho único.

Fui à praia o fenômeno ver.
O ceu e o mar mudaram meu ser.
Há abandonada, animada
Água poderosa, engraçada.

Agora, entendo fascinação
Com água e a dominação
Na literatura, na cultura,
Música, história, pintura.

A presença de peixe e da praia,
De barcos a cobrir a areia
Provoca imagens de viagens
Também perguntas sobre origens.

Num mar, de onda a onda, nadei
Num mar diferente, um de gente entrei.
Fui à senata, Queima das Fitas
Não ouvi música, ouvi as gritas.

Empurraram de cima a baixo,
Aliás gente passar não deixo.
Tocaram música, canções, amor.
Fizeram gritos com fitas e cor.

Impressionante 'xpiriência
Mas quero multidão ciência,
Conhecer a paixão da multidão,
Com o mar à volta mas solidão.

Identidade no meio perdido,
Ser eu entre outros tinha sido
A parte maior da minha vida,
Qual pôr sociedade partida.

Com tanta coisa à volta de mim,
Não consigo conhecer-me assim.
A viagem de apredisagem
Ajuda na confusa paisagem.

Creio em tudo, creio em nada.
Isto não é apenas piada.
Mas o mar da gente e crescimento
Falam dos mares conhecimentos.

Nisso eu queria pôr na mesa
Relacionamentos na gente portuguesa.
Sem conhecimento dentro do mar,
Busco a rocha, seguro estar.

5.02.2006

Porque É Que Creio Em Deus?

3ª Parte Educação e Neutralidade

Este homem é muito falador! Já três partes, e ainda não chegamos à resposta da pergunta. Pode ser a minha obsessão com gramática e linguagem. Apesar de aprender o inglês desde 1978, o meu problema é no facto de não ter definições semelhantes de pessoa a pessoa. Agora, tenho estudado o português desde Outubro 2005.

Encontro definições das mesmas palavras que enganam todos. Deixe-me lançar um só exemplo, se faz favor: o verbo ficar. O verbo «ficar» é usado para marcar um sítio por mudança (eu fico contente depois da refeição), ou para marcar um sítio por não ter mudança (eu fico aqui enquanto você fica aí). Embora possamos dizer que adjectivos a seguir do verbo muda o verbo à mudança, o problema definições que discordam fica (perdoe o jogo das palavras) connosco.

Palavras como fé, Deus, e até ciência têm significados diferentes. Além disso, cada um de nós tem uma formação de pensamento pelo processo de educação. Esta formação determina o ponto de vista antes do debate. Eu fui ensino ser cristão e crer em Deus. O leitor fui ensino ser ateista e não crer em Deus. Estes ensinos desenvolveram-se em línguas e com definições todas diferentes. O nosso debate vai ser difícil enquanto nós temos diferenças tão profundas. Por isso, é importante nós sermos humildes.

Quem é que viu as origens do universe? Quem é que esteve lá ver? Quem é que sabe explicar questões de ciência com autoridade? Ouço pessoas a falarem nestas questões com autoridade todos os dias, mas não conseguem mostrar que sabem. Não conseguem, mas falam arrogantemente como eram a boca da verdadeira verdade própria. O problema dentro do debate é educação. Não há educação neutral. O leitor quer interpretar tudo com o propósito de afirmar ateísmo. Eu quero interpretar tudo com o propósito de afirmar teísmo. Será que neutralidade existe? Não sei. Nunca encontrei.