5.08.2006

O Mar, A Gente E Eu

No Mar existe a força incrível.
Cada vista é inesquecível.
Portugal, encantado com ele,
Fala, 'xplora, pensa, viva nele.

Porque 'xiste tanta fascinação?
Eu trago respostas na minha mão.
Embora eu não seja sábio,
Vejo mundo por olho único.

Fui à praia o fenômeno ver.
O ceu e o mar mudaram meu ser.
Há abandonada, animada
Água poderosa, engraçada.

Agora, entendo fascinação
Com água e a dominação
Na literatura, na cultura,
Música, história, pintura.

A presença de peixe e da praia,
De barcos a cobrir a areia
Provoca imagens de viagens
Também perguntas sobre origens.

Num mar, de onda a onda, nadei
Num mar diferente, um de gente entrei.
Fui à senata, Queima das Fitas
Não ouvi música, ouvi as gritas.

Empurraram de cima a baixo,
Aliás gente passar não deixo.
Tocaram música, canções, amor.
Fizeram gritos com fitas e cor.

Impressionante 'xpiriência
Mas quero multidão ciência,
Conhecer a paixão da multidão,
Com o mar à volta mas solidão.

Identidade no meio perdido,
Ser eu entre outros tinha sido
A parte maior da minha vida,
Qual pôr sociedade partida.

Com tanta coisa à volta de mim,
Não consigo conhecer-me assim.
A viagem de apredisagem
Ajuda na confusa paisagem.

Creio em tudo, creio em nada.
Isto não é apenas piada.
Mas o mar da gente e crescimento
Falam dos mares conhecimentos.

Nisso eu queria pôr na mesa
Relacionamentos na gente portuguesa.
Sem conhecimento dentro do mar,
Busco a rocha, seguro estar.

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