Fiquem Na Quinta Divertida
Por Arnie Johnson
Um téologo do século 18 escreveu que ele desejava ver um regimento dos soldados a virem para o apanhar do que desejava ver um «calvinista» a vir para cumprir a vontade de Deus.
De dia em dia há alguém a dizer que o problema central da sociedade era religião. Pode ter alguma razão. É claro que religiões não são compataveis. cristãos usam a palavra «Deus,» com o significado de um ser poderoso sobre tudo. Os muslimanos usam a palavra «Alah,» com o significado de um ser poderoso sobre tudo. A pessoa central na história, quer cristã quer muslimana, é Jesus. Porque é que eles não podem concordar? Porque para os cristãos Jesus é mesmo Deus, e para os muslimanos Jesus não pode ser apenas uma parte de Alah. Na prática, os cristãos comem porcos, que são rejeitados pelos muslimanos. São dois exemplos.
Além disso, regressando à citação anterior, o problema deve ser mais profundo. O problema não consiste de uma personagem da história nem a comida do dia. O problema vem da ideia de ter a verdade, de conhecer o verdadeiro Deus dos deuses. Um homem, firme nas convicções, vai cumprir a sua fé até à morte. Foi isso que a plavra «calvinista» quisesse explicar. Será que isso ameaça toda a sociedade? A história do mundo occidental é cheia das guerras entre religiões. As diferenças eram tão graves que o mundo unificado pela língua latina desunificou a língua latina, que até agora tem havido persiguição de todas as religiões e guerras assim.
Uma opção podia ser acabar com as religiões. No entanto, há também tantos exemplos dos estados e culturas «não religiosos» apanhados neste pecado. «Não religiosos» apareceu em aspas porque eles perseguiam também, firme nas convicções, cumprindo a verdade que era mais verdade do que tudo. Quer dizer, tinham fé também. «Pecado» apareceu pela mesma razão.
Qual será o papel de religião na sociedade? Cada vez mais é ficar na «quinta divertida.» «Quinta divertida» é uma expressão da língua inglesa. Significa onde se pôr os ameaços à sociedade antes de permitir crimes graves acontecer. Não devem ter castigação, mas devem viver fora da sociedade por uma protecção mutual. A contradicção existe no facto que isto também é intolerante. Também as pessoas que castigassem «a fé» mostrariam mesmo uma fé.
Eu creio que conheço o Verdadeiro Deus dos deuses. Podem pôr-me numa «quinta divertida,» mas deixem-me dizer mais uma coisa. Eu sou tão «calvinista» que deixo Deus fazer a sua vontade. Deus não espera que um dia nós cumpríssemos a sua vontade pelas nossas obras. Eu gosto dos dialogos. Aceito que eu seja firme nas convicções, mas eu não preciso de conquistar os reinos dos homens para ter a minha fé. Julgo isto a verdadeira segurança.
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