5.02.2006

Porque É Que Creio Em Deus?

3ª Parte Educação e Neutralidade

Este homem é muito falador! Já três partes, e ainda não chegamos à resposta da pergunta. Pode ser a minha obsessão com gramática e linguagem. Apesar de aprender o inglês desde 1978, o meu problema é no facto de não ter definições semelhantes de pessoa a pessoa. Agora, tenho estudado o português desde Outubro 2005.

Encontro definições das mesmas palavras que enganam todos. Deixe-me lançar um só exemplo, se faz favor: o verbo ficar. O verbo «ficar» é usado para marcar um sítio por mudança (eu fico contente depois da refeição), ou para marcar um sítio por não ter mudança (eu fico aqui enquanto você fica aí). Embora possamos dizer que adjectivos a seguir do verbo muda o verbo à mudança, o problema definições que discordam fica (perdoe o jogo das palavras) connosco.

Palavras como fé, Deus, e até ciência têm significados diferentes. Além disso, cada um de nós tem uma formação de pensamento pelo processo de educação. Esta formação determina o ponto de vista antes do debate. Eu fui ensino ser cristão e crer em Deus. O leitor fui ensino ser ateista e não crer em Deus. Estes ensinos desenvolveram-se em línguas e com definições todas diferentes. O nosso debate vai ser difícil enquanto nós temos diferenças tão profundas. Por isso, é importante nós sermos humildes.

Quem é que viu as origens do universe? Quem é que esteve lá ver? Quem é que sabe explicar questões de ciência com autoridade? Ouço pessoas a falarem nestas questões com autoridade todos os dias, mas não conseguem mostrar que sabem. Não conseguem, mas falam arrogantemente como eram a boca da verdadeira verdade própria. O problema dentro do debate é educação. Não há educação neutral. O leitor quer interpretar tudo com o propósito de afirmar ateísmo. Eu quero interpretar tudo com o propósito de afirmar teísmo. Será que neutralidade existe? Não sei. Nunca encontrei.

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