Crítica Porquê?
Porque é que eu critico tanto? Havia quem dissesse que eu fosse cristão. Tudo depende do sentido. Não acredito que a verdade mora em organizações, tradições, sociedades, especialistas, pastores, padres, papas, convenções, ou outras construcções humanas, no qual possamos colocar a maioria de «cristianismos.»
Agora, eu quero criticar a base firme de apologética quer cristã quer não. O argumento concentra-se sempre em antiquidade. No fundo, temos um problema enorme, e não é possível resolvê-lo. Durante a minha vida curta (27 anos) eu tenho visto argumentos sobre os acontecimentos correntes. A guerra no Iraque é um óptimo exemplo. Ao favor da guerra, há pessoas dizendo que o regime tinha muita ligação com Al Queda: ligação finançeira, tráfico de armas, treino de terroristas, inteligência segreda, e desenvolvimento nos ataques nos Estado Unidos, na Espanha, na Inglaterra, na Quenha, e apoio directo ao regime no Afganistão. Eles contendem que o governo iraquiano tinha um programa de armas nucleares e químicas e tentou comprar materiais para este fim e que esta guerra faz destruição das organizações terroristas. Ao mesmo tempo, há pessoas dizendo que o governo iraquiano cumpria todas as regras do ONU e não tinha ligação com Al Queda, que presidente Bush fez uma guerra só para procurar preços pelos seus amigos no negócio de petróleo, que a guerra tinha feito mais crescimento de terrorismo do que destruição. Essas interpretações diferentes são muito complicadas e desenvolvidas na política. Eu não sei determinar a verdade. Neste caso, é história acontecendo agora. Quanto mais fundo na história vamos, muito mais impossível a perceber a verdade torna-se.
Os livros na Bíblia foram escolhidos não por serem antigos, mas por terem teologia especifica. Dentro de cristianismo, há diferenças de opinião neste sentido. A Bíblia católica romana tem livros diferentes do que a Bíblia protestante. Os Mormons põem mais um livro. Os muçulmanos fazem-no também. Além disso, os naturalistas têm uma interpretação de história diferente ao mesmo tempo, um a interpretação que seja tão sagrada que é impossível questioná-la.
O nosso problema anda em dois campos. No primeiro lugar, ninguém de nos estava lá ver a história. Não estava a ver o princípio quer big bang quer não. Não estava a ver a história a desenrolar e a verificar as nossas raizes. No segundo lugar, se nós fôssemos capazes de vê-la, teriamos interpretações diferentes. Isto porque temos um sistema de interpretação a priori que nos faça ver o mundo por óculos coloridos.
Embora seja (espero) o mesmo mundo, parece diferente a cada um. A estrutura de prepostos ou presupostos é mais importante. Parece impossível intender arquitectura de uma cultura diferente.
A minha conclusão é o seguinte: não há conhecimento sem distorção. Ao mesmo tempo, estou a ver que cada pessoa tem um conhecimento do mundo. Isto faz-me crer numa verdade objectiva. Os melhores filósofos, teólogos, cientistas, engenheiros, vieram de uma variedade religiosa incrível. No entanto, os melhores nem sempre concordam. De facto, há muito discordo dentro de todas as comunidades de conhecimento e entre as comunidades de conhecimento. Isto é possível porque a pesar de haver verdade, nós não sabemos como verificá-la. Nisso, critico tanto.